25 setembro 2009

Encontros imediatos do 3º grau...

Depois de ler tantas crónicas dos velejadores de água a cima sobre redes meixão, bóias e cabos de aço submersos, agora escrevo eu a minha (infelizmente).
Andava eu e o Leonora todos contentes a fazer largos na "buraca" quando sinto qualquer coisa que me prende o leme. Sem mais nem menos o barco pára, ainda pensei estar encalhado no cabeço, mas não, era uma rede presa no leme.
Folgo as escotas de imediato e pano todo em baixo o mais rápido que pude, felizmente o vento caiu nesse preciso momento.
Com a maré a encher e a inércia do barco, o leme estava sujeito a uma força fora do normal.
Depois de tentar de todas as formar libertar a rede entalada entre o casco e o leme, não tive alternativa senão cortar um dos cabos. O barco seguiu à róla rumo a Vila Franca, nessa altura vi logo que algo se passava, o leme estava extremamente leve e com folga. Naquele dia não liguei muito e regressei à marina de Alhandra preocupado. Só ontem com a maré cheia retirei o barco pela rampa e voilá... uma das abas de fixação do leme tinha partido.
Solução.... retirar o leme e reparar a peça.
É estranho não ter leme no Leonora, não estou habituado à motonáutica, é como cortar as penas da cauda a um pavão.
Novidades da reparação para breve.